Como Começou a Confusão:
A direção da Rede Bandeirantes não gostou do conteúdo da matéria sobre o acordo com a Gamecorp, publicada após as eleições presidenciais de 2006 pela revista Veja e pelo jornal Folha de São Paulo. Decidiu processar a Editora Abril, dona do semanário. Além disso, as redes Band e BandNews, em retaliação, veicularam uma série de reportagens sobre os sócios estrangeiros da Abril (entre eles a americana Viacom, dona da marca MTV, e a sul-africana Naspers) além de supostos negócios escusos da Abril feitos durante a ditadura militar, entre eles a construção de hotéis da cadeia Quatro Rodas na Região Nordeste.
De acordo com as matérias da Band, "a Abril fez ataques em função de uma política concorrencial de mercado" (sobre algumas derrotas da MTV para a PlayTV nas medições do Ibope do horário nobre à ocasião na Grande São Paulo) e foi "contra a parceria de empresas nacionais".
Entre 16 e 17 de abril de 2007, o Jornal da Band veiculou mais duas matérias sobre a venda de parte da empresa da família Civita para o conglomerado sul-africano de comunicação, apontado por algumas entidades de direitos humanos como porta-voz do regime de apartheid que vigorou naquele país até o início da década de 1990. Uma das empresas envolvidas no negócio, a Curundéia, não é reconhecida pelas autoridades brasileiras e nem tem endereço fixo, apesar de a reportagem da Band ter investigado vários endereços. Em um deles, o número indicado simplesmente não existe. O Ministério da Justiça e a Receita Federal do Brasil também passaram a investigar o acordo Abril-Naspers.
A publicação do teor do contrato entre o Grupo Band com a GameCorp feita pela revista Veja foi o fato gerador do processo movido pela Band contra a Editora Abril, ora em andamento.
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